Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

domingo, julho 31, 2005

dandelion

(essa merecia entrar aqui, claro que a traduçao é toda minha e bem por isso nao estah isenta das coisas que sinto quando ouço essa música...geralmente nao gosto de traduzi-las, mas essa musica ateh em portugues fica linda...os caras sabem o que fazem, e eu dou uma maozinha...modéstia a parte...rsrsrsrsrsr)

Sente-se aqui comigo
Deixe-me contar como tudo isso aconteceu
uma flor amarela com seus pés para o ar
voando em asas de papel que te trouxeram aqui
E o verao passa nas horas preguiçosas
um sonho etéreo que se vai
de beija-flores e nuvens
A noite nada nas ondas geladas
e voce nos meus braços, como isso vai
Pequena dente-de-leao
dê tempo ao seu coraçao
agora as nuvens se foram
e todos os seus 'amanhãs' brilham
Nasce de uma noite insone a lua como uma pérola
Brincando dentro do seu mundo macio e morno
Ouça minha voz, eu sei que você pode
Você é o fogo nos meus olhos
O sol como um ser
Estações vêm e estações vão
e o que elas deixarão para trás eu nao fingirei saber
Eu tenho medo de tudo o que eu tenha perdido
surja diante de mim quando a escuridão se levantar
Eu seguirei ao seu lado
onde quer que voce vá
Eu nao correrei e não me esconderei
Só para que você saiba.

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quarta-feira, julho 27, 2005

EU!!!

Quando eu criei o céu e a terra, vi que o esse mundinho era simplesmente muita areia pro meu caminhãozinho. Precisa partilhar dessas belezas com mais alguem.
Ai criei o homem, um ser a minha imagem e semelhança, porem com alguns defeitos, já que de perfeito bastava EU.
Mesmo assim algo ainda faltava, descobri que somente um homem para compartilhar a terra inteira seria muito desperdicio. Criei a mulher para que eles crescessem e multiplicassem, ai eu teria muitos mais admiradores da minha obra-prima.
Com o passar dos milênios, vi e ajudei muita coisa a acontecer. O nascimento da agricultura, Grécia e o pensamento filosófico, Roma e a era das conquistas. Mas ainda eram as minhas criaturas e o meu mundo.
Ai percebi que deixei escapar, no momento que criei Adão e Eva, um detalhe que me pareceu sem importância. Eu havia criado o amor, um sentimento pequenininho, quase sem valor. Ledo engano (porque até EU me engano).
Na minha onipotência deixei de lado esse sentimento, afinal não era mais do que um sentimento entre tantos outros, e o ódio era um dos que mais me preocupava. Assim, minhas criaturas foram se apaixonando e relacionando bem debaixo de minhas vistas (que tudo alcançam) sem que EU desse importancia para isso.
Mas ai, um belo dia depois de muitos milhões de anos, me deparo com o dinheiro! Minhas criaturas já me deixam sem cerimônia e adoravam esse deus apócrifo e destruidor!!!
Minha ira deveria ser fulminante!!
Ao olhar pela última vez para a minha mais bela criação, minha obra-prima, antes da completa destruição deste mundo infâme, encontro um apaixonado que sofre pela separação da amada. Sua dor é tão intensa que até os céus, minha própria criação, une as dele as suas lágrimas.
Uma de minhas criaturas sofre tão sinceramente que mesmo EU começo a sofrer. Se dentre todas as criaturas uma ainda se despoja de tudo por outra, minha labuta não foi em vão. Não criei essas belezas por nada.
Aquele que sofria por uma mulher que não mais sua seria, mas que mesmo assim dela não esquecia, salvou o mundo e suas maravilhas, mesmo sem saber.
E ME fez ver que o amor foi, essa sim, a minha mais sublime criação.

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domingo, julho 24, 2005

...

..."descobri que a minha obsessao por cada coisa em seu lugar nao era o premio merecido de uma mente em ordem, mas pelo contrario todo um sistema de simulaçao para ocultar a desordem da minha natureza. descobri que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que sou conciliador para nao sucumbir as minhas coleras reprimidas, que so sou pontual para que ninguem saiba como pouco me importa o tempo alheio"... (Gabriel García Marquez- Memórias de Minhas Putas Tristes)

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perdi...

(nao sei como isso pode acontecer, mas perdi um texto inteiro, que estava gravado na memória e no coração, criado nesses instantes em que se cheira a noite cheia de estrelas, e que o vento desvenda milhares de segredos, da janela do meu quarto onde o texto surgiu e foi embora como um sopro numa vela só restou isso, e por mais que tente não consigo terminá-lo, mas aqui seguem os vestígios de um texto que eu julgava no mínimo tocante):

Seja o melhor que você pode ser...
seja o melhor que você pode ser quando a chuva cair durante a noite e alguém procurar alívio
seja o melhor que você pode ser quando todas as trevas de teu ser se manifestarem
seja o melhor que pode ser quando estender uma mão
seja o melhor que você pode ser...

(e aqui o texto se perde, lendo-o agora, considero tudo muito infantil, mas de repente se as idéias não tivessem sido tomadas com o vento...)

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sábado, julho 23, 2005

Ja fui um menino

Caros leitores deste blog, não sou dado a reminiscências, porem remexendo em alguns papéis antigos (bota antigo nisso, o mais novo tem 12 anos) encontrei alguns textos e "tentativas de poemas", os quais escrevia para passar o tempo, ou simplesmente para colocar para fora aquilo que estava sentindo naquele momento e que mesmo assim continuam muito atuias para mim.
Escrevia basicamente nas capas dos meus cadernos, os quais guardei e ja nem lembrava mais. Por ai voces já vêem que não sou mais nenhum gurizinho.
Pois bem, de vez em quando estarei postando alguns desses textos sob o titulo: "Poeminhas de caderno".
Não são grande coisa, já aviso aos mais desatentos. Porem lá no fundo, algum impulso saudosista me impele a compartilha-los com voces.
Ai vai o primeiro "Poeminhas de caderno".


O amor correspondido
é um amor tão bom.
O amor compreensivel
é um amor tão calmo.
O amor as escondidas
é um amor gostoso.
O amor, o verdadeiro amor
era o que eu tinha por ti.

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quarta-feira, julho 20, 2005

estradas

sinto saudade de algumas coisas que ainda nao conheci, de sonhos que eu tive e que deixei se perderem. As vezes sinto uma falta de alguem que deixei partir, que nao segurei nas minhas maos, como se o vazio tivesse se instalado dentro do peito. Sinto saudade de uma vida que não tive, mas que teria sido perfeita, e sinto muito mais falta, de como ele resolvia os problemas "com uma mão nas costas", enquanto eu me escabelava por quase nada. Sinto saudade de tudo que nele era sereno, e das vezes em que ele perdia a razao e colocava os pés pelas mãos, porque isso nele era a última coisa que dele se podia esperar, para no minuto seguinte ser tomado por toda a racionalidade e me entender na minha profunda sandice. Tomei uma estrada que quase sempre meu coraçao diz para tomar o caminho de volta, ela me matém longe de tudo o que amo nele. E eu penso nele todos os dias, ainda escuto a sua voz e as suas risadas. Mesmo sem saber, algo me diz que seus dias seguem bem, porque ele sabe como se virar nesse descompasso da vida, anda como se solitário fosse, com todos os seus princípios trancafiados no peito e o corpo envolto por uma armadura de cavaleiro, ajudando na travessia desse deserto de sentimentos, gente cega pela mágoa e inerte pelo orgulho.
É doce ser tomada pelas mãos por ele, a dança flutua na musica da vida e nao se sente mais pisoes nos pés. A estrada já foi percorrida e estou longe demais para voltar, te levo dentro de mim, bem guardado, sem jamais esquecer e sabendo que estradas se cruzam todos os dias.

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domingo, julho 17, 2005

O Jogo II

Desafio Aceito, parto pra tentar superar minha cara Mel, que retorna das cinzas mais bela e com a pena mais afiada do que nunca.


Pisaram no meu coração e cuspiram na minha cara. Tenho tudo para ser mais um coitado injustiçado que expele lamúrias pelos poros. Mesmo assim, você é bem bonita e eu gostaria de dançar.


Dançar a dança mais calida e bela ja inventada pelo homem. Porem minhas pernas estão amortecidas pelos tropeços e quedas, meu coração, corroido pelo mal-amar, meus olhos cegos à tua beleza. Transido de frio, fugi de teus olhos, mesmo querendo voltar atras e despir de minha alma a desesperança.
Porem,nada disso reflete agora a verdade que minha alma encerra. Não posso ocultar de mim mesmo o quanto tuas lagrimas me fizeram bem, o quanto teus sorrisos me elevaram da imundicie do mundo. Por mais dolorido que meu coração estivesse, a dança do luar em tua face e em teus cabelos negros me arrebata, me prende a ti sem chance de alforria.
Por mais distante que estejam tuas mãos de minha face, teus lábios dos meus, unidos dançamos a musica invisivel que soam das trombetas angelicais. O coro de anjos ressoam nossos passos.
Já fui um tolo, já fui um coitado injustiçado, já fui até bobo da corte. Agora, sou um eterno dançarino.

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Arrow

Serenidade é algo pifio se não há sentimento no qual se apoiar, se não há amor pelo qual valha a pena banhar tua face com lagrimas.
Porem, a serenidade de teus sentidos e sentimentos tornam mais calmos as agruras da desesperança e da solidão.
Cabe a ti transformar tua vida em historias, ou as historias que fizemos, em tua vida.
É ótimo que tenhas inaugurado tua participação neste cantinho a três, em que dividimos nossas angustias, desilusões e esperanças, tranformadas em histórias.

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sexta-feira, julho 15, 2005

reinado ameaçado?

minha cara...nem que eu quisesse eu poderia ameaçar o teu reinado...muito menos quando afogo todos os sentimentos, todos os sonhos...nao sinto a vida. Embora na mais profunda serenidade, minhas palavras fugiram, minhas personagens fizeram as malas e partiram, nao me encontro mais naquela profusão de sentidos e sentimentos que tanto me agradavam...acho que fui lobotomizada...

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