Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O Tempo

Depois de muito tempo volto a este blog, dou uma repassada nostálgica nos textos que escrevemos, nos textos que escrevi. Leio todos com a admiração que os li da primeira vez, o mesmo sentimento de estupefação por ter pessoas inteligentes e inventivas escrevendo por aqui.
No entanto, por pura curiosidade, olho a data do último texto e descubro que já se passou mais de seis meses desde a última vez que escrevi aqui.
Isso me fez pensar em como a falta de tempo, a passagem do tempo, a maldição do tempo nos assombra, nos faz esquecer de coisas que gostamos, pessoas de quem gostamos, lugares que adoramos.
Adoro escrever, e principalmente escrever neste blog. Entretanto devido as vicissitudes da vida fiquei completamente sem tempo de cuidar dele, de tirar algi=uns minutos do meu dia para dar trato as idéias que brotam de todos os cantos e transforma-las em textos, colocando palavra após palavra neste ambiente virtual, mas nem por isso menos importante.
Quando penso nisso, subitamente me dou conta que isso ocorre tambem na nossa vida "real". Por falta de tempo não saimos para jantar com os amigos; Por falta de tempo esquecemos de ligar para aquela pessoa importante para nós. Por falta de tempo não demonstramos o quanto amamos aquela mulher maravilhosa que nos acompanha na vida.
Penso nisso e vejo claramente que o tempo é curto, nossas vidas são curtas, nossos amores são breves e, o pior de tudo, não nos importamos com isso. O que era pra ser algo esporádico se torna diário, e nos acostumamos com isso, achando natural e até desejável. Quem tem tempo de sobre é vagabundo. Se não estiver stressado não serve pra trabalhar comigo, já dizia meu chefe.
Eu quero mais tempo, mais tempo pros amigos, pra ler aquela pilha de livros ao lado da cama, pra curtir o sol na praça, só vendo o tempo passar, sem ficar com vontade de correr atrás dele.

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