Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

domingo, janeiro 28, 2007

Sentado nas pedras do caminho, vejo o mundo todo a minha frente, se prolongando pelo espaço e, quem sabe, pelo tempo. Vejo o sol se pondo entre as copas da árvores, o crepúsculo é um amigo antigo, porem, traz consigo uma amiga indesejada, as trevas da noite invernal.
Levanto-me para que não seja atingido a meio caminho pela noite, mas parece que cada passo é mais um tom de cinza que acrescento ao céu, tingindo de negro a noite que vem chegando com meu andar acelerado.
A corrida que empreendo só me faz querer nunca ter começado. Fico ofegante, pensando se algum dia irei chegar ao meu destino. Deixo o verde das arvores e entro no desolado vale a que dão o nome de cidade.
Ali, me perco entre as arvores de concreto. Tudo é tão igual, tão sem sentido. Busco as estrelas para que me socorram com seus sinais e me indiquem o caminho a seguir. Mas onde estão as estrelas, velhas companheiras? Não há no céu estrelas, somente nuvens de fumaça escura, que tornam a noite mais lúgubre do que jamais foi.
Entre as ruas, pessoas que olham e não vêem, cheiram e não sentem, odeiam mas não amam vão se chocando, esbarrando entre si e com os obstáculos que criam a sua volta (o desespero, a malícia, a arrogância). Me sinto sufocar entre essas pessoas, entre esses seres que mais parecem fantoches cujo manipulador sem nome se delicia em brincar de destroçar seus bonecos.
Essa cidade se fecha sobre mim, não vejo mais nada, não vejo mais ninguém.
Corro, fugindo de mim mesmo e dessa vida sem prazer. Ah, devia ter dado ouvidos a minha consciência, devia ter permanecido sozinho comigo mesmo, esperando alguém que nunca viria. Mas não, fui atender ao chamado do mundo e procurar por algo que, bem sabia, nunca encontrarei nessa existência. Perdi as oportunidades que a vida me trouxe, que bateram a minha porta inesperadamente. Agora sei que não fui talhado para ser como os outros, que não sou igual a ninguém, que não sou diferente de mim.
Subo ao alto do mais alto edifício. De lá observo as arvores que deixei para trás, a vida que deixei para trás, a felicidade que deixei para trás.
A sensação que me toma não é de perda, é a de nunca ter possuído nada nem ninguém. Assim, sou um liberto que nunca esteve preso, um ermitão entre as pessoas, um menino entre os homens.
Me lanço do parapeito ao espaço vazio. Não vejo o chão, não vejo o céu, não vejo mais nada. Como sempre, sou um viajante sem destino. Agora que não tenho mais que um segundo de existência, sinto que vivo, sinto a vida, como nunca antes senti e nunca mais sentirei.

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segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007!!!!!!!

Finalmente estamos em 2007!!
E pra ter o gostinho de ser o primeiro apostar neste pequeno espaço, vou enumerar as minhas pretensões para este ano:
Amar:
amar não do amor pifio, mesquinho, daquele amor da boca pra fora. Quero amar desbragadamente, despreocupadamente, daquele amor em que nada mais nos interessa do que aquela que amamos. Daquela que nos inspira o amor;
Respeitar:
respeitar a mim mesmo, não deixando que as pequenas e grandes mesquinharias dos outros me afetem, que o mundo todo se volte contra mim e mesmo assim eu continue seguindo o meu caminho;
Olhar:
olhar as flores desabrochando, as nuvens formando desenhos no céu, as estrelas brilhando à noite, a chuva escorrendo pela janela....
Sentir:
sentir a pele da amada sob meus dedos, sentir o coração batendo forte por poder ve-la, sentir a grama sob meus pés quando andar de mãos dadas pelo caminho que junto escolhermos;

Desejar:
desejar somente aquilo que me trará felicidade, como um beijo, um afago, um sorriso, deixando de lado o desejo pelas coisas materiais;
Conhecer:
conhecer a vida no seus minimos detalhes, evitando assim magoar aqueles a quem amo e deixar-me magoar por eles.

Esses são algumas das minhas determinações de ano novo, algumas já foram cumpridas no ano velho, algumas outras ainda guardarei só pra mim, não que não confie em vocês, mas como estão incluidas neles (não que não estejam nos que enumerei) espero o dia que os cumprirei para lhes falar.
E que venha 2007!!!

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2007!!!!!!!

Finalmente estamos em 2007!!
E pra ter o gostinho de ser o primeiro apostar neste pequeno espaço, vou enumerar as minhas pretensões para este ano:
Amar:
amar não do amor pifio, mesquinho, daquele amor da boca pra fora. Quero amar desbragadamente, despreocupadamente, daquele amor em que nada mais nos interessa do que aquela que amamos. Daquela que nos inspira o amor;
Respeitar:
respeitar a mim mesmo, não deixando que as pequenas e grandes mesquinharias dos outros me afetem, que o mundo todo se volte contra mim e mesmo assim eu continue seguindo o meu caminho;
Olhar:
olhar as flores desabrochando, as nuvens formando desenhos no céu, as estrelas brilhando à noite, a chuva escorrendo pela janela....
Sentir:
sentir a pele da amada sob meus dedos, sentir o coração batendo forte por poder ve-la, sentir a grama sob meus pés quando andar de mãos dadas pelo caminho que junto escolhermos;

Desejar:
desejar somente aquilo que me trará felicidade, como um beijo, um afago, um sorriso, deixando de lado o desejo pelas coisas materiais;
Conhecer:
conhecer a vida no seus minimos detalhes, evitando assim magoar aqueles a quem amo e deixar-me magoar por eles.

Esses são algumas das minhas determinações de ano novo, algumas já foram cumpridas no ano velho, algumas outras ainda guardarei só pra mim, não que não confie em vocês, mas como estão incluidas neles (não que não estejam nos que enumerei) espero o dia que os cumprirei para lhes falar.
E que venha 2007!!!

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