Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

segunda-feira, julho 13, 2009

Doeu

Conforme ia lendo o post da minha amada amiga, logo ai, embaixo, foi me dando uma dor, dor daquelas fininhas, dorzinha chatinha que demora a sumir.

Sabe quando a dor vai nascendo, lá no fundinho da alma? pois é, comecei a ler e a dor foi se formando, primeiro pequenininha, bem escondidinha. Mas ela foi crescendo, se avolumando no peito, mas mesmo assim uma dorzinha fininha, que dói sem dizer onde, nem porque.

Fernando Pessoa já explicava em tempos idos: "O poeta é um fingidor / finge tão completamente / que chega a fingir que é dor / a dor que deverás sente." Não sei se finjo tão bem minha dor, ou ela finge me deixar tão mal. O que sei é que apesar de fingidor, a dor que fui sentindo era real.

E apesar de agora ser só uma história formada por bits e bytes, essa dor pertenceu a alguem antes de mim. Foi contada por alguem que a sentiu tão pungentemente que só alinhando palavra após palavra pode amainá-la. Uma pessoa que tem na alma, bem escondidinha a verdade de sí mesma. Que sente a dor, sem finjir, em sí mesma.

Mas o que restou para mim, mero leitor?

Restou sentir a dor, dor fininha, dor doida, dolorida, dor da realidade.

Mas essa dor, e outras tantas dorzinhas, pequenininhas, crescem dia a dia. Quem sabe explodem qualquer hora, saindo em pequenas lagrimazinhas?

Acho que não. Essa dorzinha fica guardada, bem escondidinha. Até que ela, quem sabe um dia, escape junto com as lágrimas de alegria.

|

Powered by Blogger

Thunderbird em português Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com