Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

segunda-feira, novembro 14, 2005

Quod nutruit me, destruit me

O que não me mata me fortalece. Tenho sérias restrições a respeito dessa frase, para mim, o que não me mata, me mata aos poucos, criando feridas, uma por cima das outras, sob a forma da amargura, da dor, da mágoa, que me envenenam o sangue.
Estou farta de ver a minha vida se repetir, estou cansada das mesmas injustiças acontecerem comigo e com quem me sucede, da mesma forma. E não importa o quanto eu chore, esperneie, sofra, grite e implore por ajuda quem deveria, fecha os olhos, emudece e me dá as costas, numa atitude conivente com as atrocidades que cometem. É duro perceber que isso resume a verdade: NÃO IMPORTA O QUANTO EU ME IMPORTE, ALGUMAS PESSOAS SIMPLESMENTE NÃO SE IMPORTAM.
Hoje deixo de lado toda a pretensão estética que os meus textos possam ter e assumo unicamente o tom de desabafo, de desconsolo e de abandono, por mais piegas que isso possa parecer. Preciso desesperadamente gritar em palavras escritas, já que as palavras ditas se perdem no vácuo dessas mentes sórdidas que me cercam.
Quantas lágrimas amargas já queimaram meus olhos e as dores mais lancinantes vergastaram o meu ser e de todas as apunhaladas soturnas que aniquilaram esse coração estúpido que insiste em se manter vivo.
Não suporto mais esse medo torturante, esses gritos histéricos e maníacos cheios da demência mais insana e da insanidade mais demente.
chega!!! Já não consigo mais ir adiante a minha cabeça pesa mil toneladas e dói demais.
Do meu Caderno de Anotar a Vida em 31/10/05.

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