Sinceros

Confusões, esperanças, sonhos, ambições. Todas as divagações que três mentes, distantes no espaço mas não no tempo, podem alimentar serão expostas neste blog. O tudo e o nada servirão de temas para as excentricidades destes loucos!

quarta-feira, agosto 10, 2005

Sou como a água do rio, corro mas não sei para onde, sei que não vou parar até o mar encontrar;
Sou como a árvore centenária, fico ao sol esperando meu destino, que teima em nunca chegar;
Sou como o frio invernal, que cobre os campos com suas meninas, as geadas. Aplaco o calor infernal e aqueço teu corpo ao pé da lareira;
Sou como a brisa outonal, corro lépido e fagueiro, sem me preocupar com a vida;
Sou como o coração, bato descompassado ao te ver passar;
Sou como a grama recem aparada, acaricio teus pés aos passares por mim;
Sou, enfim, como todo enamorado, fico bobo, fico tolo, fico pasmo de mim. Mas só teus olhos não explicam meus devaneios, teus lábios a minha emoção, tuas curvas a perdição de sentidos, teu perfume uma caricia sem fim.
Sou, somente, aquilo que fizeres de mim.
Paradoxo e Fim.

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